FICHAMENTO
Capítulo 12 “A vida na memória”
Mestranda Karla Adriana Nascimento Cunico¹
GAUTHIER,
Guy.
A vida na memória. In: O
documentário: um outro cinema. Tradução de Eloísa Araújo Ribeiro. Campinas: Papirus, 2011. cap. 12, p.
245-264.
p.
245
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O documentário
é memória e testemunha lembranças.
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p.246
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O
documentário refina a arte das relações entre o presente e a memória, e é um
instrumento para o conhecimento histórico.
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p.248
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O
documentário “de memória” foi impulsionado diretamente pelo cinema e dispõe, por
um lado de testemunhos gravados para a circunstância, por outro, de arquivos
recentes sob o controle do cineasta. Em ambos os casos, se constituem fenômenos do
século XX, pois buscam registrar sem reconstituição encenada e roteirizada, períodos
em que os documentos a serem “naturalizados”, ou seja, reconvertidos em
imagens cinematográficas. Podem se sustentar a partir de registros de lugares,
obras de arte, textos e fotografias.
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p. 250
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“(...)
os vestígios do passado se organizam em discursos.”
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p.
251
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Caso-limite
- “documentário de memória” - quando o sujeito se situa em um período para o
qual não há nenhuma imagem cinematográfica disponível, nenhuma testemunha
viva, quando o documentarista necessita de registros escritos, para a
sustentação de sua proposta.
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p.
260
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Os
lugares não tem memória, portanto, só há lugares de memória na cabeça dos
atores e das vítimas. O documentário apreende o instante em que a lembrança
ainda não foi submersa pela lenda e pelo esquecimento.
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¹Mestranda do curso de Patrimônio Cultural e Sociedade – Turma V da
UNIVILLE. Integrante do Grupo de Estudos Imbricamentos de Linguagens.
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