VOZES DE ABRIGO
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Profa. Taiza
Mara Rauen Moraes
Mestrado
Patrimônio Cultural e Sociedade/Letras/PROLER UNIVILLE
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Ficha técnica do espetáculo dramático
musical com teatro de animação:
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Vozes de abrigo
Ano de Lançamento: 2017
Gênero: espetáculo dramático
musical com teatro de animação
Texto e Direção: Fábio Nunes Medeiros
Direção Musical: André de Souza
Assistência de direção: Jordana Carvalho
Meirelles
Assistência de produção: Ana Paula
Melgarejo, Carol Scabora, Rosane Freire
Atores-animadores: Dayane Padilha, Hudson
Biscaia, Janaina Graboski, Jean Cequinel, João Muniz, Júnior Obata, Maicon
Silvério, Paola Kulik
Orientação da equipe de visualidades: Flávio Marinho
Cenário e figurino: Fábio Nunes
Medeiros
Costura: Deo Araújo e Juraci Carneiro
Formas animadas: Alan Martins, Anne Caetano,
Fábio Nunes Medeiros, Flávio Marinho, Hudson Biscaia, Janaína Graboski, Jean
Cequinel, João Muniz, Júnior Obata, Lucas Berthier Cardoso, Renan Turci
Modelagem dos bonecos: Fábio Nunes
Medeiros, Flávio Marinho, Hudson Biscaia
Iluminação: João Muniz e Fábio Nunes Medeiros
Músico: André Souza (piano)
Cenotecnia: Lucas Berthier Cardoso
Maquiagem: Daiane Padilha e Janaína Graboski
Assessoria de comunicação: Rosane Freires
Design Gráfico: Wanderson Barbieri Mosco
Teaser:Renan Turci
Fotografia: Juliana
Luz
Filmagem: A lan Martins e Flávia Wolfart
Operação de luz: Jordana Carvalho Meirellles e Maycon
Lorkievicz
Equipe de apoio: Ingrid Vidal, João Daniel
Vidal
REALIZAÇÃO: LAICA / APOIO:
Faculdade de Artes do Paraná / UNESPAR
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Palavras-chave
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VOZES – ABRIGO - SONHOS
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Desenvolvimento
do Texto:
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Vozes
de abrigo, espetáculo dramático
musical com teatro de animação, escrito e dirigido por Fábio Nunes Medeiros e
musicado por André de Souza, grita e ecoa a solidão humana, a dor e a luta
para a construção de sonhos alimentadores da existência. Existir é interagir
com o outro, nascemos da união de dois seres e nos constituímos dia a dia na
relação com o outro numa troca de experiências/vivências/sonhos delineando
histórias que nos marcam como sujeitos no mundo. A peça Vozes de Abrigo põe em pauta
experiências de rejeição de crianças invisíveis que lutam pela visibilidade e
para sair do não-lugar do abandono acionando as linguagens do teatro de
animação e do drama musical. O espectador é chamado cena a cena para ativar sua
“anima”/”humanizar-se” e olhar para o outro num movimento metafórico de auto
constituir-se, perceber o outro e perceber-se numa relação contínua de
imbricamentos de sentimentos e emoções. O abandono é configurado como desumanizador
por matar gradativa e lentamente a seiva que circula nas nossas raízes,
eliminando a água fonte da vida. A montagem articula histórias fictícias e
reais de crianças abrigadas, contadas com a magia teatral de atores/manipuladores
de bonecos e que se transfiguram em marionetes desvelando o jogo social que
transforma sujeitos em objetos e manipula sonhos. Viver é experienciar
aconchegos e abandonos, assim a peça é um clamor de vozes musicais para que
reavivemos nossa humanidade acolhendo e abrigando o outro em nossos
sonhos.
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SÍNTESE DA PEÇA TEATRAL
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Resenha da peça "Vozes de Abrigo", com texto e direção de Fábio Nunes Medeiros - 2017, por Taiza Mara Rauen Moraes
Resenha Crítica do filme "Medianeras - Buenos Aires na Era do Amor Virtual", de Gustavo Taretto, por Taiza Mara Rauen Moraes
MEDIANERAS - BUENOS AIRES NA ERA DO AMOR VIRTUAL
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Taiza Mara Rauen Moraes
Mestrado Patrimônio Cultural e Sociedade/ Letras/ PROLER UNIVILLE
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Referência/ficha técnica do filme:
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Medianeras- Buenos Aires na Era do amor virtual
Ano de Lançamento: 2011
Gênero: Romance, Comédia, Drama.
Direção: Gustavo Taretto
Roteiro: Gustavo Taretto
Elenco: Adrián Navarro, Carla Peterson, Inés Efron, Javier Drolas, Pilar López de Ayala, Rafael Ferro, Romina Paula
Fotografia: Leandro Martínez
Trilha Sonora: Gabriel Chwojnik
Duração: 95 min.
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Palavras-chave (3):
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ESPAÇO URBANO - BUENOS AIRES - AMOR NA ERA VIRTUAL
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Desenvolvimento do Texto:
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Medianeras - Buenos Aires na Era do amor virtual foca em sua narrativa duas vidas solitárias: Martin (Javier Drolas), um escritor solitário que detesta sair de seu pequeno apartamento e Mariana - arquiteta (Pilar López de Ayala), recém-traumatizada pelo término de um relacionamento de quatro anos, que vive num apartamento próximo de Martim, porém separados por medianeiras, paredes muros, que separam espaços e vidas. Ambos moram na metropolitana Buenos Aires, cidade desvelada em cenas panorâmicas que explicitam sua beleza e suas contradições. Martin, verbaliza a solidão num mundo tecnológico-“Há algo mais desolador no século 21 que não ter nenhum e-mail na caixa de entrada?” e Mariana num convívio silencioso com livros e com manequins de vitrines dialogando consigo mesma. O isolamento dos protagonistas é mostrado como decorrente da degeneração das relações sociais advindas do excesso de urbanização e do isolamento físico do mundo tecnológico. A trama é tecida pela exposição das vidas solitárias dos protagonistas, seus problemas, suas neuroses. As sequências narrativas apresentam como os personagens lidam com a solidão: Martin sai com Ana, passeadora de cachorros, ou com Marcela, que conhece pela internet, e Mariana com um amigo do trabalho e um homem que conhece na natação. Apesar de serem vizinhos e de passarem pelas mesmas ruas e frequentarem a mesma academia de natação, não se conhecem. O filme se fragmenta em três tempos: outono, inverno e primavera, incorporando o pensamento filosófico proposto por Bauman em “Amor Líquido”, recortado na relação “Afinidade e Parentesco”. Segundo, Bauman, o parentesco é um laço irredutível e inquebrável, é aquilo que não propicia escolhas, enquanto que a afinidade ao contrário é voluntária, é uma escolha. Porém, numa sociedade que impera o descarte, até as afinidades se tornam raras e as pessoas clamam por amor e amparo, pois ser digno de amor é algo que só o outro pode demarcar. Daí a angústia do enfrentamento ante essa condição incerta e líquida - nas quais o amor nos é negado? Os amores e as relações humanas marcadas pela instabilidade metaforicamente indiciam que caminhamos sob neblina numa atmosfera sem nitidez. O mundo virtual introduz a facilidade de “desconectar-se” e assim as pessoas passam a ter dificuldades de manter um relacionamento de longo prazo, pois estão consumindo e se consumindo nas relações, ou seja, caso haja defeito descarta-se impedindo espaços de abertura para os sonhos e para as experiências que propiciam viver as contradições. Na cena final, Mariana e Martín se permitem viver seus sonhos... Martim se veste como o personagem Wally, do livro de cabeceira de Mariana, cujo foco narrativo é proporcionar ao leitor o encontro com o personagem no meio da multidão urbana e pela minúscula janela aberta clandestinamente na medianeira de seu apartamento o identifica na multidão urbana e corre ao seu encontro...
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SÍNTESE DO FILME: FALA DE MARTIN
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- Há algo mais desolador no século 21 que não ter nenhum e-mail na caixa de entrada?
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PUBLICAÇÕES ONLINE II
Hibridismos de linguagem - um recorte sobre a identidade cultural da língua alemã em Joinville (SC) - 2017
(Autoras: Taiza Mara Rauen Moraes e Jade Grosskopf)
“SE É SEMPRE OUTONO O RIR DAS PRIMAVERAS”: GÊNERO, PODER E BIOGRAFIA EM UMA ANÁLISE FOUCAULTIANA - 2017
(Autoras:Marília Garcia Boldorini, Roberta Barros Meira, Taiza Mara Rauen Moraes)
A LEITURA E A ESCRITA EM MUTAÇÃO: EXPERIÊNCIAS NO MEIO DIGITAL - 2016
(Autores: Adair Aguiar Neitzel, Taíza Mara Rauen Moraes, Cleide Jussara Muller Pareja)
MONTEIRO LOBATO: RACISTA OU RETRATISTA DE SEU TEMPO? -2016
(Autoras:Marília Garcia Boldorini1 Taiza Mara Rauen Moraes)
OLHARES SOBRE A VELHICE EM ESCRITOS POÉTICOS CONTEMPORÂNEOS DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, CECÍLIA MEIRELES E MÁRIO QUINTANA - 2016
(Autoras:Mara Falcão Palhares Barbosa, Taiza Mara Rauen Moraes)
“MEU PRIMEIRO VIOLINO” E A EXPERIÊNCIA DE NOVOS LEITORES NO CAMPO MUSICAL PARA A DIFUSÃO DO PATRIMÔNIO MUSICAL EM JOINVILLE – SC - 2016
(Autores: Pedro Romão Mickucz, Taiza Mara Rauen Moraes)
UMA EXPERIÊNCIA DE LEITURA DO LITERÁRIO EM MEIO VIRTUAL - 2015
(Autores: Taiza Mara Rauen Moraes, Carolina Reichert, João Marcos da Silva)
CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDOS: A MARGEM DO RIO – A MARGEM DA VIDA - 2014
(Autoras: Taiza Mara Rauen Moraes, Laura Meireles Gomes Moura)
FRAGILIDADES NA ESCRITA, FLUIDEZ RELACIONAL- 2014
(Autoras: Taiza Mara Rauen Moraes, Rosilda da Silva)
FLUXOS IDENTITÁRIOS A PARTIR DO REFERENCIAL LINGUÍSTICO E INTERFACES CULTURAIS: UM ESTUDO SOBRE TRANSFORMAÇÕES E DESLOCAMENTOS CULTURAIS ENTRE DESCENDENTES DE ALEMÃES EM JOINVILLE-SC - 2013
(Autores: Jailson Estevão dos Santos, Taiza Mara Rauen Moraes)
A POÉTICA DO CIBERESPAÇO: ENTRELAÇAMENTO DE DIFERENTES LINGUAGENS - 2012
(Autoras: Elisangela Viana, Taiza Mara Rauen Moraes)
A leitura e a escrita do literário em meio eletrônico - 2012
(Autores: Adair de Aguiar Neitzel, Luiz Carlos Neitzel, Taiza Mara Rauen Moraes e Elisangela Viana)
UM ESTUDO COMPARATIVO DAS PERSONAGENS OFÉLIA, DE CLARMI RÉGIS E DE SHAKESPEARE, ENFOCANDO: REPRESENTAÇÃO LITERÁRIA, LINGUAGEM E TEMPO - 2011
(Autores: Tânia Graciele Belo, Taiza Mara Rauen Moraes)
MONUMENTO AO IMIGRANTE: UMA ANÁLISE SEMIOLÓGICA - 2011
(Autoras: Eliana Terezinha Viana Moser, Taiza Mara Rauem Moraes)
(Autoras: Taiza Mara Rauen Moraes e Jade Grosskopf)
“SE É SEMPRE OUTONO O RIR DAS PRIMAVERAS”: GÊNERO, PODER E BIOGRAFIA EM UMA ANÁLISE FOUCAULTIANA - 2017
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